APRITEL apresentou resultados da análise de preços das comunicações eletrónicas na Europa

Novembro 2019

 

Portugal está entre os países europeus com preços de comunicações eletrónicas mais baixos, ocupando o segundo lugar do ranking. Esta foi uma das principais conclusões da “Análise de preços das comunicações eletrónicas na Europa”, divulgada pela APRITEL, num encontro que decorreu na manhã de 13 de novembro, em Lisboa.

 

Desenvolvido pela Deloitte, o estudo teve por objetivo apresentar um comparação feita com base na oferta de serviços de comunicações eletrónicas com maior predominância entre os consumidores portugueses (os pacotes 3P e 4P), respondendo à questão “quanto gastaria por mês um consumidor que, saindo de Portugal para um país da União Europeia, quisesse manter o nível de serviço?”.

 

Segundo o estudo, cujos dados apresentados consideram a taxa de IVA e a atualização da Paridade do Poder de Compra, em Portugal os preços médios para os pacotes 3P (televisão, internet fixa e telefone) são 34% inferiores à média dos países da União Europeia analisados (38,60€ face a 58,05€ valor considerando a paridade do poder de compra). Já para os pacotes 4P (televisão, internet fixa, telefone e telemóvel) os preços médios são 20% mais baixos (59,94€ face a 75,00€ valor considerando a paridade do poder de compra).

 

Durante a apresentação Pedro Mota Soares, Secretário Geral da APRITEL, explicou a importância desta análise, afirmando que “esta é a primeira vez que estamos a apresentar um estudo em que efetivamente estamos a comparar o que é comparável”.

 

Uma ideia reforçada por Francisco Cal, Associate Partner da Deloitte, que sublinhou que a metodologia utilizada veio permitir uma comparação de preços entre países com oferta de serviços semelhante à disponível no mercado português, sendo eles Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Estónia, França, Hungria, Irlanda, Países Baixos, Reino Unido.

 

A apresentação contou com a presença da comunicação social e com um conjunto de convidados institucionais, entre eles DECO, Direção-Geral do Consumidor e ANACOM.